segunda-feira, 23 de abril de 2007

Equívocos da Modernidade

Ao longo dos séculos, a humanidade produziu três grandes e eternos livros de sabedoria:
  • O Príncipe, de Maquiavel;
  • A Arte da Guerra, de Sun-Tzu; e
  • A Arte da Sabedoria Mundana, de Baltazar Gracian.

Observadores argutos dos poderosos, estes clássicos extraordinários mesclam a sabedoria espiritual com a arte de viver e guerrear. Extremamente atuais e modernos, mostram os talentos de autores intransigentes com a insensatez humana e capaz de sintetizar com precisão as eternas indagações da consciência.

Agora, no século 21, deparamos que chegamos ao fim da história. E o que preencheu o lugar recentemente deixado pelas noções de história, progresso e razão? - Cultos, charlatães, gurus, pânico irracional, confusão moral e uma epidemia de picaretagem.

Neste sentido, somos presenteados com o quarto livro de sabedoria, o qual considero como aquele que coloca todos os fatos praticados pela insensatez humana, detalhando a extraordinária intensificação da crença em superstições e da histeria nos últimos 25 anos.

Do medo de extraterrestres à compulsão pela internet, Francis Wheen, em COMO A PICARETAGEM CONQUISTOU O MUNDO, Editora Record, descreve de forma hilariante o período na história do mundo em que tudo começa a parar de fazer sentido. É um ataque, através do racionalismo, à estupidez contemporânea.

Vale a pena conferir. São hilariantes os equívocos da modernidade.

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